Mulheres estão em menor número nos grupos estudados em pesquisas científicas na cardiologia
Periódicos podem tomar iniciativas para incentivar o cenário, como a adoção das diretrizes SAGER
A mortalidade por doenças cardiovasculares é proporcionalmente maior em mulheres em comparação com os homens. Apesar disso, elas estão sub-representadas nos grupos de estudo e testes da área. Esses dados estão detalhados no editorial Sex and Gender Equity in Research and Publishing: International Journal of Cardiovascular Sciences endorses SAGER Guidelines, publicado no International Journal of Cardiovascular Sciences (IJCS), periódico da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).
A publicação é um chamado para a comunidade científica de cardiologia, e detalha como as revistas científicas podem ajudar na busca pela equidade de gênero no ambiente de pesquisa. O maior foco está na aplicação das diretrizes SAGER (Sex and
Gender Equity in Research), já adotadas e endossadas pelo IJCS há mais de dois anos.
“Existe toda uma preocupação de ter mais transparência e uma maior inclusão de mulheres nos grupos avaliados em estudo, tornando os resultados mais válidos”, diz Claudio Mesquita, editor-chefe do IJCS.
As diretrizes SAGER foram desenvolvidas por 13 especialistas, e visam orientar autores e autoras e também editores de publicações científicas. Uma tabela está descrita no editorial, com orientações específicas e recomendações listadas por seções do artigo.
Comentários